Aurora

Na aurora do amanhã,
dentre suas sapatilhas de dança,
um vermelho doce me povoa.


A pintura de hoje jaz cinzenta
escurece na saudade.
Mas, é do sopro de teus lábios
que faço casa.
Nos ventos eternos faço guia,
à teus braços.


Não se precisa de tanto.
Amar vem em notas
e de seus vários tons,
a bela certeza nasce.


Crepúsculo ascende,
traz consigo a lágrima
que lava a dor da distância
e anseia pelo novo sol do amanhã,
que porta consigo,
a sina de vir…


E assim, seus cabelos,
mais uma vez, vou tocar, meu amor.

Anseio

Melancolia da escuridão,
que sai de meus pulmões
a cada trago de vida.


Vida que passa
e devassa mais um suspiro
à teu nome.


Deboche do destino,
que em cada passo,
quebra compasso,
da musica que tento cantar.


Porém, com ironia e objeção,
junto à notas doces,
o coração, se põe a trovar.


Na esperança de criar,
um novo céu,
com o véu de teu beijo,
à me tocar.


Amarelo girassol,
bem-fadado de esperança,
vem bordar novas ondas,
para o velejar de meu barco.


Fecho meus olhos em devaneios
e ao vento crio anseios,
de novos perfumes,
novos velhos sonhos,
no dueto de nossas sombras,
anseio.

Far on the Hill…

And so it begins, far on the hill, The Tales of the Crimson Fox.

The ruby furred runs fast through the grass filled with optimism, always trying to catch the wind for an inspiration. All it carries is his kind and humble words and a good intention at heart.

Never forgetting it’s nest, the red animal holds it’s values near and hope to improve on what kept him alive so far.

– Love! Says the fox.

And so it was, how everything started…

Welcome to my Hill.