Soubestes, eu sei

Soubestes as montanhas que cruzei,
as batalhas que travei,
a penumbra que feriu,
e que de coração aberto
sangrei.


Diante do esvair do chão
perdido pós morte,
me encontrei.
Soubestes por onde, eu sei.


Vaguei pelos grandes lagos da solidão,
porão da alma, fundo oceano.
Soubestes nadar ali, falei.


Coragem se faz guia na escuridão
e em seu negro leito,
uma fagulha divina trovei;
Cantastes comigo, eu sei.


A estrela seguiste teu perfume,
teu rastro astral.


Como reencarne iluminei,
um caminho que só eu sei,
pois lá, te encontrei.


Em teu coração morei,
pela eternidade, confiei,
pois, soubestes o que cantei,
quando lhe desejei,
na fontana, eu sei.


Vivestes o mesmo, orei
e com cabelos de fogo, pensei.


Pelas terras de cá,
te encontrei…


Minha cura,
Meu Destino,
Minha Paixão…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *